domingo, 13 de setembro de 2009

EREIRA FREGUESIA APETECÍVEL




“Hoje a Ereira é uma freguesia apetecível”
Dispõe de escola primária, centro de saúde, centro de dia e vários espaços de lazer. Falta agora um lar para dar resposta a todas as necessidades da população.A chegar quase ao fim do primeiro mandato, o presidente da Junta de Ereira faz um “balanço positivo” da gestão autárquica dos últimos quatro anos, apesar dos tempos terem sido de crise. “Hoje a Ereira é uma freguesia apetecível, que dá gosto visitar, que dá gosto viver e eu orgulho-me disso”, afirma Fernando Curto. E explica: “quando tomei posse herdei quatro grandes problemas, nomeadamente, o possível encerramento da escola primária, o possível encerramento do centro de saúde, a queda do paredão do lago e o encerramento da ponte”. Quatro lutas que o autarca diz terem sido difíceis mas que foram ganhas. A escola e a extensão de saúde continuam a funcionar. Entretanto, a junta de freguesia não só reparou o paredão como ainda levou a efeito obras de beneficiação em toda a zona envolvente – espaço que actualmente é um dos principais atractivos da freguesia – para além da ponte estar actualmente aberta ao trânsito.Fernando Curto sublinha ainda a abertura de ruas na freguesia. “Sendo a Ereira uma freguesia muito virada para a agricultura e com pequenas parcelas de terreno, as pessoas estavam muito agarradas. Mas hoje já se estão a abrir mais e a doar os terrenos para se puder abrir mais ruas”, refere o presidente da junta, frisando que é uma “mais-valia” para o desenvolvimento da freguesia. A comprovar isso, menciona, as novas construções que estão a surgir. “É significado que as pessoas se querem fixar aqui”, comenta.Aliás, boas razões não faltam, de acordo com o autarca. A “ilha mártir” de outros tempos é, actualmente, uma freguesia pacata onde a cultura, as tradições e a gastronomia andam de mãos dadas, sem esquecer os equipamentos e infra-estruturas indispensáveis para as necessidades da população. É nesse sentido que o presidente da junta defende a construção de um lar. “É muito complicado quando chega às 18H00 e as pessoas que não têm família ou que têm problemas de saúde saem do centro de dia para irem para casa”, lamenta. Porém, o problema pode ter os dias contados. O terreno para a instalação do equipamento já foi doado pela Santa Casa da Misericórdia de Montemor à Associação Cultural, Desportiva e Social da Ereira. Falta agora avançar com a obra que está orçada em largos milhões de euros.“Vamos até ao fim”Entretanto, na sua recandidatura à Junta da Ereira, Fernando Curto não esquece a “menina” dos seus olhos. O dirigente pretende dotar o restante espaço envolvente da “praia fluvial” com outras valências. Um lago que permite ir a banhos nos dias em que o calor aperta e que dispõe de pranchas para as brincadeiras dos mais novos. Contudo, falta algo mais. Circuitos de manutenção para idosos, balneários, churrasqueiras e um parque de estacionamento integram o projecto que resulta num investimento de 160 mil euros. “O projecto está feito, falta executá-lo que é o mais difícil”, queixa-se o presidente da junta, justificando que será necessário recorrer a uma candidatura para que o investimento siga para a frente. “Mas não vamos baixar os braços. Quando pensamos num objectivo vamos até ao fim”, garante Fernando Curto. Até porque, salienta, existem já algumas ideias para conciliar o lazer com a cultura naquele espaço.Desporto para os mais novosO desporto é uma valência que a população não deixa descurar na freguesia. Se há dois anos o Grupo Desportivo da Ereira deixou de apostar no futebol sénior, foi por uma boa causa. “Em boa hora pensou fazer uma escolinha de futebol que está a ter um impacto muito grande”, frisa o presidente da junta de freguesia. O projecto arrancou este ano e conta já com 40 atletas, com tendência a aumentar. “Penso que é uma mais-valia para a freguesia, uma vez que é uma forma de incutir e promover na nossa juventude o espírito de boas práticas”, sustenta Fernando Curto.“O arroz da Ereira não é brincadeira”O slogan é de Vítor Martinho. Ligado aos campos do arroz desde menino, decidiu há oito anos criar um armazém, situado na freguesia, para produção do cereal para consumo. Dos seus 100 hectares produz arroz que distribui por toda a região Centro, quer seja para o sector da restauração, quer seja para a simples dona de casa. De facto, o arroz da Ereira não é brincadeira. Caso contrário, não teria a procura que tem actualmente, pois Vítor Martinho quase não tem mãos a medir.


"Deus quer, o homem sonha, a obra nasce" já dizia Fernando Pessoa e tu amigo Fernando Curto, conseguiste pôr isto tudo no teu trabalho ao longo destes últimos anos em que presidiste à Junta de Freguesia da Ereira. Só sonhando e depois lutando muito para que o sonho se torne realidade é que se consegue. Boa sorte para as próximas eleições para acabares o trabalho que começaste.

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